O inglês é a língua nativa de doze países: Austrália, Bahamas, Barbados, Canadá, Estados Unidos (incluindo Porto Rico), Granada,Guiana, Inglaterra, Irlanda, Jamaica, Nova Zelândia e Trinidad. Além desses,outros 11 países têm o inglês como única língua oficial: Botsuana, Fiji, Gâmbia, Gana, Libéria, Maurício, Nigéria,Rodésia, Serra Leoa, Uganda e Zâmbia, e 14 países têm o inglês como sua segunda língua oficial:Camarões, Índia, Lesoto, Malui, Malta, Mamibia, Nauru, Filipinas, Singapura, África do Sul, Suazilândia, Tanzânia, Tonga e Samoa Ocidental. Ainda, segundo a mesma fonte, há 5 países onde a língua inglesa possui algum status oficial, Kênia, Malásia,Paquistão, Sri Lanka e Sudão. Como observamos, dos países citados, a Etiópia não foi anteriormente uma colônia de fala inglesa, e sim colônia de fala italiana, concluindo-se que todos os países que usam a língua inglesa para algum fim oficial estão ou estiveram dependentes da hegemonia política ou econômica de potências falantes do inglês.
Segundo Kachru (1983:20), o número de falantes de inglês como língua estrangeira e segunda língua é de mais de 400 milhões e o número de falantes nativos é de quase 300 milhões, somando um total de 700 milhões de falantes em todo o mundo, superando o número de australianos (15,8 milhões), canadenses (25,4 milhões), britânicos (56,4 milhões), americanos (238,9 milhões), e neozelandeses (3,3 milhões). Segundo Berlitz (1988:304), em muitos países não-falantes do inglês – Dinamarca, Suécia, Holanda, Suíça, Índia, Paquistão, Malásia e outros países da Ásia e da África – mais de 10% da população fala inglês. Na Alemanha e em algumas partes do mundo de língua espanhola, o número de pessoas que falam inglês está se aproximando de 10% da população.
Há uma busca crescente para aprender inglês que está se espalhando como uma epidemia por todo o planeta. Essa língua sem fronteiras está nos mais de 10.000 jornais do mundo, em mais de 80% dos trabalhos científicos e no jargão de inúmeras profissões.
O ensino de inglês virou uma verdadeira febre em grandes centros como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte onde encontramos métodos cada vez mais eficientes e criativos. As razões em estudar o idioma vão desde fazer turismo, conseguir uma bolsa de estudo até assumir um cargo superior de uma empresa. Além de outras possibilidades como uma forma de ascensão social ou mesmo de aquisição cultural.
É comum haver publicações brasileiras com nomes americanos como: Interview, Executive News (revista da Varig), Boletim News (boletim informativo mensal do Fluminense Football Club do Rio de Janeiro) e a publicação de artigos em inglês em revistas editadas no Brasil pela comunidade científica.
Aprender a língua inglesa hoje é muito importante e necessário, não pode ser ignorada, pois ela está entre nós como um produto de alto valor e para conseguirmos aperfeiçoar qualquer atividade profissional, devemos saber falar inglês.
Por Edvan Salum Cardoso